quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Pela última vez

É o fantasma me assombrando de novo. Quando menos se espera... Buuu! E dessa vez nem foi uma trombada acidental. Fui eu que andei olhando debaixo dos móveis e atrás de cortinas. E como quem procura, acha... Dei de cara com o vulto. E vêm as lágrimas. De sentimento sem explicação, sem sentido, tumultuado. Os braços de Morfeu me acolhem, a alvorada invade as venezianas e lá vou para mais um dia de muitas atividades.
Tenho fé que foi a última vez, essa alma penada não vai ressurgir. Nem vou me ocupar em procurá-la. Meus olhos vermelhos só querem desvendar os mistérios de outros olhos, bem vivos de preferência.

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