quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Liberdade

Noivados, preparativos, casamentos... A onda é essa. É muito bonito ver um casal se unir quando há amor, fidelidade, cumplicidade, verdade. É emocionante. Mas a fugacidade do mundo em que vivemos pode distorcer essa etapa tão importante da vida. São regras novas (ou seriam falta delas?), conceitos passageiros e mutantes, solubilidade das relações humanas, imediatismo e talvez um pouco de falta de respeito e autocrítica.

A situação virou uma miscelânea. Tudo bem, a evolução acontece a todo momento, o mundo gira, a ciência avança... Mas ainda acredito que algumas bases das relações interpessoais não podem ser estraçalhadas com a facilidade em que se observa.

Hoje fiquei surpresa, e depois feliz, ao saber de uma separação. Não é a melhor situação que existe, longe disso. Mas quando um enlace fica corrompido por descaso, distância (não a física, a afetiva!), desconfianças e eminentes farsas, por mais tradicional que a mentalidade familiar seja, por mais tempo o casamento tenha perdurado, a separação é a chave para a libertação. É a recuperação dos princípios, do amor-próprio. Um presente para a alma.

Porque é melhor ser triste por alguns meses que ser infeliz para todo o sempre.

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