domingo, 30 de novembro de 2008
Primaveras
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Pela última vez
Tenho fé que foi a última vez, essa alma penada não vai ressurgir. Nem vou me ocupar em procurá-la. Meus olhos vermelhos só querem desvendar os mistérios de outros olhos, bem vivos de preferência.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Paz!
Com os ombros mais leves, a mente solta, chocolates no bolso e alguns dias de folga, vou dormir em paz.
A vocês, deixo o sono.
O sonho, não!
Este eu mesmo carrego! (Paulo Leminski)
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Perseverança e Teimosia
"Perseverança: constância, firmeza, pertinácia, determinação"
"Perseverança e teimosia são coisas diferentes, mas que possuem um ponto fundamental em comum. O teimoso, na realidade é um perseverante que escolhe o caminho errado, não percebe o equívoco e por causa disso, erra reiteradamente. Como o julgamento só pode ser feito no final de um processo e como nem sempre fica claro que algo já se esgotou, é difícil diferenciar o perseverante-visionário, do teimoso." (S. Surugi)
"A perseverança é uma virtude cuja recompensa, muitas vezes, só se vê quando já tudo se afigura perdido"(Migguel Rizzo)
and I salute you for your courage
and I applaud your perseverance
and I embrace you for your faith
in the face of adversarial forces
that I represent.
domingo, 23 de novembro de 2008
Serenata
"Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo."
Cecília Meireles
Confissão
"Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!"
Quintana.
Perspectiva atual
Misture tudo. Remoa. Reflita. Devaneie.
Essa é a idéia.
Chi ben beve, ben dorme.
Chi ben dorme, mal no pensa.
Chi mal no pensa, mal no fá.
Chi mal no fá, in paradiso vá.
Ora, ben bevé che paradiso averé.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Tópicos soltos sem nexo
- Antes ainda: De onde vieram todos eles? Como pode? Planos para o futuro.
- Ontem: flashes, luzes, movimento! UP!! I´m alive! Back soon... Planos revirados: mudo ou não?!
- Hoje: destreza e segurança, sono máximo, olhos de panda e sim, eu tenho músculos!!! Boa ação do dia realizada!
- Amanhã: é o dia! Estréia em grande estilo... Com direito a comemoração refinaaaaada em boa companhia!
- Eu juro, se eu um dia ficar rica (!), hei de passar muito bem. Ser fino é o que há.
- E tome chuva...
"Meu caminho nesse mundo, eu sei, vai ter um brilho incerto e louco."
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Definição perfeita
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
For some reason I can´t explain
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of sand, pillars of sand...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Aê gordinha!
Toda academia tem.
Projeto verão... bora, gordinhas! Vamos pra malhação! hahaha!
(escorreu veneno agora... ai!)
domingo, 9 de novembro de 2008
"A beleza leva consigo a semente do luto por seu fim certo."
Esta é uma conhecida história budista: o filho de um mestre tibetano adoeceu e morreu subitamente. Escutando seu choro inconsolável, os discípulos do mestre chegaram e o enfrentaram com surpresa:
— Você nos ensinou que tudo é ilusão e que não devemos nos apegar — advertiram-no. — Por que chora e pranteia?
Imediatamente, o mestre respondeu:
— Sim, tudo é ilusão... mas a perda de um filho é a ilusão mais dolorosa...
O mestre não tentou reprimir seu apego ou seu luto: foi capaz de aceitar o pesar tão sem reservas como aceitava a beleza.
Freud observou que seus amigos, deixando de lado o aspecto doloroso da experiência, isolavam-se de sua própria capacidade para amar. A reação do mestre tibetano nos mostra
que o amor e o luto, como a separação e a conexão, são partes inseparáveis de uma única emoção.
A solução não é negar o apego, mas nos tornamos menos controladores na maneira como amamos."
(EPSTEIN, 2002)
A não hiper-valorização dos problemas
Como é difícil compreender e praticar as coisas fáceis! [...] Quanto mais complicado o ser humano, quanto mais recheado de conceitos, pontos de vista, hábitos, dureza, mais escravo será.
O conhecimento é uma doença que dá uma falsa ilusão de segurança. E nada há pior do que não conhecermos uma coisa e julgarmos que a conhecemos.
O menor caminho entre dois pontos é sempre uma linha de menor resistência, que rarissimamente é uma reta.
(AZEVEDO, 2003)
Reflexões
(DAISETZ, 2003)
"O caminho do meio está onde não há nem meio nem dois lados. Quando estais escravizados ao mundo objetivo, tendes um dos lados. Quando estais com a mente perturbada, tendes o outro. Quando nenhum desses lados existe, não há a parte do meio, e portanto aí estará o caminho do meio." (SUZUKI, 2003)
sábado, 8 de novembro de 2008
Como pode?
Quem sabe uma soneca não me recompõe?
Tô amarga.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Liberdade
A situação virou uma miscelânea. Tudo bem, a evolução acontece a todo momento, o mundo gira, a ciência avança... Mas ainda acredito que algumas bases das relações interpessoais não podem ser estraçalhadas com a facilidade em que se observa.
Hoje fiquei surpresa, e depois feliz, ao saber de uma separação. Não é a melhor situação que existe, longe disso. Mas quando um enlace fica corrompido por descaso, distância (não a física, a afetiva!), desconfianças e eminentes farsas, por mais tradicional que a mentalidade familiar seja, por mais tempo o casamento tenha perdurado, a separação é a chave para a libertação. É a recuperação dos princípios, do amor-próprio. Um presente para a alma.
Porque é melhor ser triste por alguns meses que ser infeliz para todo o sempre.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Sinapses múltiplas e infinitas
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Eu escrevo...
Clarice Lispector
domingo, 2 de novembro de 2008
Quintana II
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa."
Quintana
"Da observação
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio..."
na solidão na penumbra do amanhecer.
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.
Via você no ontem , no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento.
Que saudade..."
Platônica sim!
Pra quê me iludir/enganar desse jeito?
Viver num mundo paralelo?
Autopiedade?
Autoflagelação?
Burrice.
Mas fala pra eu mudar de idéia. Custa...