sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Foi uma nuvem que passou...

Lágrimas, tormentos
Quantas desilusões
Foram tantos sofrimentos e decepções

Mas um dia o destino a tudo modificou
Minhas lágrimas secaram
Meus tormentos terminaram
Foi uma nuvem que passou
Minhas lágrimas secaram

E hoje a minha vida é um carrossel de alegria
E como se não bastasse
Estou amando de verdade
Me perdoa se eu me excedo em minha euforia
Mas é que agora sei o que é felicidade
(M.M.)

domingo, 2 de agosto de 2009

Everlong...


Há algum tempo já venho pensando, tentando e nunca conseguindo escrever sobre a os relacionamentos na atualidade. Não só os meus, digo em geral. São voláteis, rápidos, quase instantâneos, intensos e superficiais, sexuais e descomprometidos.
Mas nesse maremoto de ondas cerebrais que não me deixam dormir, é inevitável escrever sobre como algumas experiências levam a mudanças. Quem diz ser imutável, se engana. Quem diz que tudo muda, também. E de repente vejo que o que passou me fez assim...

Aos 15, procurava um príncipe encantado que pudesse me beijar. Julgava a infidelidade o pior ato do mundo e o mais imperdoável. Acreditava no amor eterno e no casamento como o caminho inevitável e nem por isso menos sonhado. Juraria amor eterno.
Tive desilusões, espalhei beijos por alguns lábios, fui desejada, amei e não fui amada... Aprendi como me divertir, como me comportar e como é gostoso ser jovem... Encontrei um grande amor. Fui amada e amei como nunca, vivi uma história linda que toda menina de 20 anos sonharia. Fiz planos, refiz, fui feliz e muito. Mas aos poucos fui iludida, enganada, traída. E perdoei, sofri e tentei como nunca, mas precisava de amor próprio e consegui encerrar um ciclo, diante de tantos problemas... Arrependi e vi que não precisava arrepender.

Quis me cicatrizar, acho que amei, fui intensamente feliz e fiz feliz... Quis conhecer o sexo casual e ver como me sentia. Vivi uma estória de muitos encontros e desencontros entremeada por outras estórias de importâncias variadas... Fui correta, fui a errada, mas nunca infiel, afinal... Busquei novos amores, fui cega, sorte que por pouco tempo. Chorei incansavelmente. Corri atrás e vi que era o jardim é que não estava florido o suficiente para que as borboletas se aproximassem. E vi que existem pragas que destroem a beleza das flores. Tive intimidades sem as tê-las de fato, inventei um castelo que nunca existiu, mas que cheguei a acreditar nele como real.

Penso nos encontros fortuitos que tive nestes últimos 2 anos e que me fizeram tão felizes. Os conceitos imutáveis mudaram, não juro nem prometo. Não me imponho regras, e quando elas insistem em persistir me confundo. Se antes o sexo era teoricamente só após o casamento, ele passou a ser no namoro, depois fora dele... e quando há namoro sem sexo antes tudo parece ser estranho. Acostumei-me a ser esquecida, e quando sou lembrada não sei se creio. Continuo acreditando na fidelidade, mas já vi exemplos de fidelidade infiéis. Já desfaleci por ciúmes, outras vezes o desleixo surpreende...

E num súbito... Eis a situação. Tudo tão diferente!... E às vezes um pouco igual. E novamente o conflito interno... Uma explosão de medo, insegurança, insensatez e curiosidade. Minha vontade era falar um monte de coisas... Mas ainda não consigo.
O coração não acelera, a razão o freia... enquanto isso procuro os sonhos em meio às letras do teclado.

sábado, 1 de agosto de 2009

Deu um nó!

Quero, não quero... nem sei mais. A noite da "retomada" foi boa. Gerou uma noite e uma semana de diversão, festas e muitos amigos. E um namorado. Namorado?
Era o que eu queria, do jeito que eu queria, mas mesmo assim não sei se quero.
Deu uma dúvida imensa agora se deveria ter falado sim.
Vai me entender.