sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

I can't get no... satisfaction...

A música é antiga. Mas o problema permanece contemporâneo. A insatisfação constante assombra. Talvez seja trazido por perfeccionismo, neurose, distúrbio obsessivo-compulsivo ou simplesmente um quadro depressivo. Ou por pressão consumista que a vida moderna impõe. A questão é que a constante insatisfação assombra muitos distraídos por aí.
Cada sujeito tem sua visão da vida e sentimentos próprios... Mesmo tendo esta consciência, me assusto com meus próprios pensamentos de insatisfeita. Não basta realizar um desejo, uma vontade. A sensação de realização passa, e rápido. Logo a insatisfação vem de novo e com ela a inveja (palavra dura, mas necessária no contexto) da vida alheia, das benesses e bens alheios, e novos desejos brotam.
É aquela viagem que sua amiga fez, o carro que seu chefe comprou, o apartamento que um conhecido adquiriu, a jóia da sua colega que é mais bonita que a sua, o amor que alguém experimenta de forma plena. Isso incomoda e muito. Nada nunca é suficientemente bom, Por que as coisas são assim?! Essa angústia gera uma sensação de autopunição, de incompetência, fragilidade.
TPM?
Talvez.
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