quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Oniricidades

Como tudo começou é uma incógnita. Mas em meio a uma vontade de cantar em plena disciplina universitária, a frustração do preparo e expectativa em vão. E a performance de um sujeito conhecido por atitudes moralmente condenáveis fazendo uma grande amiga entristecer.
Imagens e cenas claras, que aos poucos vão se tornando um filme rápido e ininteligível, cujos rostos e histórias confundem-se e acabam por se perder em um redemoinho de um sonho que termina.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Diálogo



(...)


- Estou com os olhos ainda inchados...

- Está linda.

- Continua precisando de óculos...

- Continuo te amando!

(...)


Nada que for dito poderá descrever um dos momentos mais mágicos que já vivi.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A dor e a descrença

O sofrimento em relacionamentos amorosos passados faz com que a maioria das pessoas passe a sentir uma completa descrença na possibilidade de encontrar um novo amor com todas as qualidades sonhadas. Não digo isso apenas porque ouço as pessoas dizerem ao meu redor, mas porque também já estive em maus lençóis, infelizmente algumas vezes. Na verdade, tive uma única grande decepção amorosa, e algumas outras menores. Não me fizeram somente sofrer. Fizeram-me refletir, superar, aprender e finalmente tornaram-me uma mulher um pouquinho mais lúcida e de pés bem fincados no chão.
Num grupo de conhecidos, vira e mexe o assunto de casamento aparece. Eu solteira (e ouvinte nem sempre muito atenta), eles casados ou divorciados. Ouvi umas pérolas um dia desses.
  • O bom de ser mulher é que a gente pode fingir sem o cara saber. Aí pronto, fez tudo, acabou.
  • Casamento é ruim demais. Bom é o primeiro ano. Depois acabou carinho, o por favor...
  • Pelo menos casamento tem uma vantagem... quando separa dá pra ficar com alguma coisa.
  • Pra quem tem filho, casamento é bom. Enquanto um vai ao banheiro, tem o outro pra tomar conta da criança.
  • Ei, a gente não tá falando isso pra você não casar, viu? Não é tão ruim assim.
Não é deprimente?

Não que eu seja a "pró-casamento", também não sou completamente avessa à união conjugal. Mas esse extremismo que percebi são típicos de quem nunca viveu um amor pleno, mesmo que não seja dentro do casamento. Fico triste por saber que muita gente nunca sentiu a mágica que ando sentido nos últimos meses.
E te conto... a transição solteiro-casado não pode ser nos moldes tradicionais. O morar-juntos-progressivo deveria ser enxergado como uma situação natural, sabe? Esse negócio de sair da casa da mamãe e de repente mudar para um novo lar com alguém cheio de hábitos diferentes sem nunca ter tido a experiência de morar sozinho, ser independente... sei não. Pode dar choque mesmo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Contador de visitas

Ficar tempos sem entrar no blog pode gerar algumas surpresas. Qual não foi a minha quando vi que o contador de visitas sumiu?!
Em ritmo de ano novo, vida nova, contador novo! Comecemos do zero.

Pra você guardei o amor

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo os meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar


(N.R.)

O Corpo Simbólico

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A garganta entope quando não é possível comunicar as
aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a instatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece
terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica
intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna"
tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da
imunidade.
(autor desconhecido)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Tempo, tempo, tempo...

Passa rápido, né?
Último post foi em setembro, dezembro já chegou quente e o tempo voa numa intensidade alucinada. Na mesma velocidade em que minhas pálpebras contraem involuntariamente em consequência do estresse que insiste em não me abandonar. Ouvi hoje: "Eu também comecei com espasmos na pálpebra..." É assim, ou tiro férias ou sabe-se lá o que pode vir por aí. Estou cansada, abatida, sonolenta e talvez com alguns quilinhos a mais. Não adianta: ansiedade = consumo aumentado de chocolate.Chocólatra é fogo. Eu diria mais. Doçólatra, se é que essa palavra maluca existe.
Final de ano se aproxima e novamente as metas para o ano novo começam a se construir em minha mente imaginativa. Até que consegui umas boas realizações esse ano, não posso reclamar. Mas a eterna insatisfação que me é intrínseca me coloca ansiosa, aflita, exausta e talvez até um tiquinho depressiva.
Não sei ganhar dinheiro. Será essa minha sina? Tenho colegas que têm as mesmas qualificações que eu, tiveram as mesmas oportunidades e estão tranquilas financeiramente!! Tudo bem, estão endividadas com inúmeros financiamentos de carro, imóveis e tal. E certamente o fato de morarem com os pais facilita muito sobrar uma graninha no final do mês (e não mês no final da grana). Mas cara... é irritante!
Tenho que começar a ser mais racional e pensar no que está dando errado. E logicamente, no que está dando certo (para concentrar esforços).
O que pode estar dando errado:
  • Trabalhar em 4 lugares certamente não é a atitude mais saudável que eu poderia escolher. Perco tempo e energia deslocando pra cima e pra baixo como um cão sem dono. Mas é assim. O "meu" lugar, não me dá sustento para que eu me dedique mais tempo da minha semana já atribulada. O emprego é longe, mas looooonge, mas é o dinheiro seguro pra pagar as contas fixas. O terceiro local é perto, mas não me sinto completamente à vontade. Finalmente, o quarto lugar é em outra cidade a 80km daqui, me sinto muuuuito bem, tenho um retorno interessante. Ruim é que essa época de chuva avacalha a estrada.
  • A cada dia tenho me alimentado pior. Sim... muitas bobagens, horários variáveis e frutas raramente são lembradas (até começarem a apodrecer na geladeira e exalar odores nada agradáveis por toda a casa)
  • Cobro-me excessivamente, e em todas as circunstâncias. Pressure, 24 hours a day.
  • Não tenho tido tempo pra pensar!!! Elaborar estratégias, bolar planos e projetos.
  • O tempo livre é tão raro que quando o tenho, desoriento e acabo não fazendo nada.
  • Não sou empreendedora. Não fui treinada pra isso.

Agora é trabalhar nesses problemas... Tô enrolada, viu. Ganhar pelo menos um terço a mais que recebo solucionaria uma parcela satisfatória dos meus problemas.

Enquanto isso... Keep moving.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pressentimento

Ai ardido peito
Queira entender o seu segredo
Queira posar em seu destino
E depois morrer de teu amor.

Ai mais quem virá
Me pergunto a toda hora
E a resposta é o silêncio
Que atravessa a madrugada.

Vem meu novo amor
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando o meu abrigo.

Vem que o sol raiou
Os jardins estão florindo
Tudo faz pressentimento
Que esse é o tempo ansiado de se ter felicidade.


R.S.