Começa com um sentimento. Estranho, que sufoca, aperta a garganta, confunde a cabeça. Depois são os músculos que se retraem, fazem contorcer e franzir o cenho. Os olhos enrubescem, pulsam, ardem encolerizados. Logo tornam-se marejados e as lágrimas, afoitas, não se contém e alçam novos vôos.
A força, alegria, solidez, não existem. Há apenas um vidro fino e irregular, que ao primeiro tilintar se estilhaça. E corta.
A solidão abocanha, a depressão devora.
E o sentimento, ah, esse não abandona.
Quando será o fim de tudo isso?
Ano novo, vida nova?
Há 4 meses
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