quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Que semana é essa...

Não acaba essa tortura. Desequilibrei total. Pequenos fatos se transformaram em uma grande avalanche que me jogou no chão. Aí vêm à tona os defeitos, as fraquezas. Eu sou orgulhosa. Sinto inveja. Me rebaixo. E me torturo por isso. Só eu sei com é difícil assumir. (Agradeço um sem número de vezes ao iluminado que teve a idéia de criar blogs para que a expressão possa ser feita anonimamente). Sinto rancor, tenho dificuldade em perdoar. E choro cada vez que experimento esses sentimentos inferiores. Sou competitiva demais, tenho dificuldade em aceitar a derrota. Eu sou substituível, simples. E choro mais.
Quero conseguir manter a distância dos falsos amigos, daqueles que achava que eram amigos de verdade. Parar de sofrer e tentar com afinco me valorizar, e fazer valer as qualidades, fazendo-as se destacarem em detrimento desses meus defeitos podres que tanto repudio. Esse círculo vicioso me deprime progressivamente, arrasa, me faz soluçar e molhar o travesseiro.
Busco forças, não sei mais onde, parece que a cada novo apoio sinto os pés deslizarem em falso. Essa vida da eterna solitaire parece mais uma melodia em espiral infinita.
Será que é pedir demais ter um pouquinho de controle emocional? Só um pouquinho... Senão corro o risco de enloquecer.
Que essas lágrimas lavem a alma e me permitam viver um dia melhor amanhã.

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