Ele veio. Pediu desculpas, não quis ser galante (mas foi) e tentou sanar a curiosidade. Conversaram a princípio receosos, depois animadamente, em busca de amigos comuns ou situações em que poderiam ter se conhecido em alguma época. Não. Eles nunca haviam se visto. Mas tinham a impressão do contrário. E já se sentiam amigos.
Ele queria um beijo, ela queria conversar até o dia seguinte. Um beijo roubado, telefones trocados e assim a noite terminou.
Foram muitos encontros, gentilezas, alegrias, abraços confortantes, beijos alucinantes e conversas sem fim. Houve amor real, mas nem eles mesmos sabiam bem. Sem querer se ajudaram, superavam aquela que talvez fosse a primeira grande decepção amorosa de cada um... E de súbito, tudo se foi. E sem olhar para trás, a vida continuou. Sem despedidas. Sem mágoas. Como um sonho bom.
Houve reencontros. Inexplicáveis, obras do acaso ou do destino, se é que isto

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